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Volta às aulas no ensino fundamental: materiais de apoio e dicas

Fique por dentro estratégias criativas e metodologias inovadoras para transformar o ambiente escolar, respeitando o ritmo de cada aluno e conectando-os com temas atuais e urgentes

A volta às aulas demanda uma recapitulação do que foi visto no semestre anterior, para que a apresentação de novos conceitos seja realizada de forma adequada, respeitando o ritmo de aprendizagem da turma. Com a diversidade de alunos, é fundamental que os educadores explorem diferentes metodologias e ferramentas, tanto digitais quanto desplugadas, para que os estudantes se engajem com o que está sendo proposto.

Além disso, é importante estar conectado com temas urgentes, como o antirracismo, o combate à intimidação sistemática (bullying), a melhoria do clima escolar e a sustentabilidade, entre outros. Neste compilado de materiais organizados pelo Porvir, você encontrará dicas de estratégias, plataformas e artigos de referência, para ampliar seu conhecimento sobre esses tópicos e planejar aulas mais assertivas e significativas, que ficarão na memória de seus alunos.

Confira a seleção abaixo:

Clima escolar 

Como o professor pode construir um clima positivo para a aprendizagem?

Para criar um ambiente de aprendizagem positivo, o professor deve atuar como exemplo de respeito e ética, refletindo esses valores tanto em sua comunicação quanto em suas atitudes diárias. Demonstrar paciência diante de comportamentos desafiadores, ser claro nas regras e manter a consistência nas ações são práticas que fortalecem a autoridade docente sem recorrer a reações impulsivas. Neste texto, você encontrará estratégias para tratar os erros como parte do processo de aprendizagem, além de ideias para promover um clima de escuta ativa e participação.

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Protocolos para educação antirracista devem refletir contexto escolar

Para combater o racismo nas escolas, cada instituição deve estabelecer protocolos claros e adaptados à sua realidade. Estudos indicam que mais da metade dos professores brasileiros já presenciou situações de racismo entre alunos, e uma parcela significativa não sabe como reagir adequadamente. Especialistas ouvidos pelo Porvir sugerem que tais protocolos são mais efetivos quando construídos de forma colaborativa, envolvendo gestão escolar, docentes, alunos e outros integrantes da comunidade. Além disso, devem incluir diretrizes práticas e atividades formativas que promovam o entendimento sobre questões raciais.

Leia o texto na íntegra

Antes de 1500: documentário revela como os indígenas moldaram a Amazônia

O documentário “O Brasil antes de 1500: a história que não te contaram”, produzido pelo Canal Nostalgia e dirigido pela Maria Farinha Filmes, resgata a rica história dos povos indígenas que habitaram o território brasileiro antes da chegada dos europeus. Com foco na região amazônica, o filme destaca práticas sustentáveis, como o manejo agroflorestal, o cultivo de plantas nativas e a criação da “terra preta de índio”, um solo fértil criado a partir da adição de carvão, restos orgânicos e cinzas. Essas práticas evidenciam como os indígenas moldaram a paisagem de forma harmônica, desafiando a ideia de uma “selva intocada” propagada pela narrativa colonial.

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Publicação gratuita incentiva práticas de educação integral antirracista 

O documento “Diretrizes de Educação Integral Antirracista para o Ensino Fundamental”, desenvolvido por organizações da sociedade civil, propõe a integração entre educação integral e ERER (Educação para as Relações Étnico-Raciais), reconhecendo como ela é chave para uma educação democrática e inclusiva. Voltado para educadores e gestores, o guia oferece práticas e reflexões para combater desigualdades educacionais que afetam populações negras, indígenas, quilombolas e com deficiências. A publicação enfatiza a importância de considerar as identidades, culturas e contextos socioculturais dos estudantes, promovendo uma aprendizagem contextualizada e significativa. Destaca ainda a necessidade de revisar currículos, práticas pedagógicas e sistemas de avaliação, garantindo que todos os estudantes tenham seus direitos respeitados e suas trajetórias valorizadas.

Saiba como baixar o documento aqui

Adolescência: investir em convivência escolar e social é antídoto ao extremismo
A série “Adolescência” da Netflix, que aborda temas como machismo, misoginia, extremismo e bullying, reflete a realidade de muitos jovens e serve como ponto de partida para discussões sobre o papel da escola nesses contextos. Pesquisas indicam que a maioria dos ataques em escolas é cometida por menores de 18 anos, evidenciando a necessidade de compreender os desafios enfrentados nessa fase do desenvolvimento.

Especialistas sugerem que a escola deve ser um espaço de pertencimento e segurança, onde os jovens aprendem a conviver, desenvolvendo habilidades como diálogo, respeito mútuo e empatia. Além disso, é fundamental que educadores estejam preparados para lidar com conflitos e sinais de sofrimento emocional, adotando uma postura de acolhimento e apoio, em vez de punição, para combater as violências no ambiente escolar.

Leia mais sobre a série

Práticas que conversam com a atualidade


5 planos de aula sobre Projeto de Vida e meio ambiente para você usar agora mesmo

Que tal incluir a temática amazônica nas suas aulas? A plataforma “Itinerários Amazônicos” oferece uma série de planos de aula que integram o desenvolvimento do projeto de vida dos estudantes com questões ambientais, especialmente focada na Amazônia Legal. Separamos cinco planos de aula, com duração média de 20 horas, alinhados à BNCC e com atividades que estimulam o autoconhecimento, a reflexão sobre trajetórias profissionais e o engajamento com questões socioambientais. Entre as propostas, destacam-se a criação de oficinas sobre o mundo do trabalho, a elaboração de biografias de jovens amazônidas engajados com causas sociais e a produção de materiais jornalísticos e midiáticos para compartilhar aprendizados. Essas atividades visam ampliar o repertório cultural dos alunos, promovendo uma educação contextualizada e significativa.

Baixe os planos de aula

Currículo de educação midiática precisa entender comportamento jovem na internet

A educação midiática desempenha um papel fundamental na formação de jovens críticos e responsáveis no ambiente digital, especialmente diante da crescente migração da geração Z para as redes sociais. Especialistas destacam a importância de compreender o comportamento dos usuários nessas redes para desenvolver estratégias eficazes de alfabetização midiática. Iniciativas como a do MediaWise, que capacita adolescentes a identificar e combater a desinformação, demonstram a eficácia de envolver os próprios jovens na criação de conteúdos educativos. Além disso, programas como o “Hit Pause”, desenvolvido em parceria com Google e YouTube, oferecem currículos flexíveis que podem ser adaptados às realidades escolares, promovendo habilidades críticas e analíticas entre os estudantes. Essas abordagens visam preparar os jovens para navegar com segurança e discernimento no vasto ecossistema digital atual.

Leia mais sobre este tema

5 maneiras criativas para trabalhar os ODS nas suas aulas

Uma forma é por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos, que permite aos alunos investigar problemas reais e propor soluções viáveis. Aproveitar eventos escolares e datas comemorativas também é uma estratégia eficaz, como a criação de campanhas educativas sobre consumo responsável alinhadas ao ODS 12. A colaboração com toda a comunidade escolar, incluindo professores, funcionários e alunos, é essencial para o sucesso de projetos interdisciplinares. Por fim, destaca-se a importância de avaliar o impacto dos projetos, utilizando indicadores que mensurem o aprendizado acadêmico e o engajamento dos estudantes.

Confira as dicas

Gestão de sala de aula

3 estratégias para professores fortalecerem o foco dos estudantes em sala de aula

Para fortalecer o foco dos estudantes em sala de aula, aposte em estratégias que promovam a atenção plena e a autonomia. Uma abordagem eficaz é a “Academia da Escuta”, que transforma a atenção em um exercício ativo, incentivando os alunos a praticarem a escuta atenta e a reflexão sobre o conteúdo apresentado. Além disso, a “Dieta do Ruído” propõe a redução de estímulos distratores, criando um ambiente mais propício à concentração. Confira a seguir estratégias para aumentar o foco dos estudantes na aula.

Conheça as estratégias

Da organização da sala ao tom de voz, 8 dicas para uma aula mais eficiente

Tenha como propósito criar um ambiente de aprendizado produtivo e respeitoso para uma gestão eficaz da sala de aula. Estudos indicam que o uso de um tom de voz calmo, neutro e assertivo contribui para um clima mais acolhedor, fortalecendo a conexão entre professor e aluno e facilitando a autorregulação comportamental. Além disso, estabelecer rotinas claras e consistentes ajuda a minimizar interrupções e a manter o foco dos estudantes durante as transições entre atividades. O que fazer para ter uma aula mais eficiente? Confira oito dicas que vão impactar o engajamento e o comportamento da turma.

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Como fazer os estudantes refletirem sobre o próprio aprendizado?

Uma maneira eficaz de promover a reflexão dos estudantes sobre seu aprendizado é estimulá-los a aprimorar suas habilidades metacognitivas. Isso pode ser alcançado por meio de práticas que envolvem o planejamento, monitoramento e avaliação do processo de aprendizagem. Ao estabelecer metas claras, os alunos tornam-se mais conscientes de seus objetivos e podem traçar estratégias eficazes para alcançá-los. Além disso, ao refletirem sobre suas abordagens e resultados, eles aprendem a ajustar suas estratégias, promovendo uma aprendizagem mais autônoma e significativa. Essas práticas não apenas melhoram o desempenho acadêmico, mas também desenvolvem a autorregulação, preparando os estudantes para desafios futuros.

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Ensine seus alunos a aprender com vídeos

Para que os alunos aprendam efetivamente com vídeos, é essencial que o professor atue como mediador, orientando o uso estratégico desse recurso. Uma abordagem eficaz é dividir o conteúdo em segmentos curtos, permitindo que os estudantes façam pausas para refletir, anotar ou discutir o que aprenderam antes de prosseguir. Além disso, incentivar a prática ativa durante a exibição do vídeo, como resolver problemas ou responder a perguntas, pode reforçar a compreensão e a retenção do conteúdo. É importante também ensinar os alunos a utilizar ferramentas como pausar, retroceder e avançar, permitindo que eles revisitem partes do vídeo conforme necessário para esclarecer dúvidas ou aprofundar o entendimento. Ao adotar essas estratégias, o vídeo deixa de ser um recurso passivo e se torna uma ferramenta dinâmica que potencializa o aprendizado autônomo e significativo.

Saiba como neste link

Gestão de sala de aula sem recorrer à punição coletiva

Se você deseja fomentar a reflexão dos estudantes sobre o próprio aprendizado, é necessário incentivá-los a aprimorar suas habilidades metacognitivas. Isso pode ser alcançado por meio de práticas que envolvem o planejamento, monitoramento e avaliação do processo de aprendizagem. Ao estabelecer metas claras, os alunos tornam-se mais conscientes de seus objetivos e podem traçar estratégias eficazes para alcançá-los. Além disso, ao refletirem sobre suas abordagens e resultados, eles aprendem a ajustar suas estratégias, promovendo uma aprendizagem mais autônoma e significativa. Essas práticas não apenas melhoram o desempenho acadêmico, mas também desenvolvem a autorregulação, preparando os estudantes para desafios futuros. Ao adotar essas abordagens, os educadores contribuem para a formação de aprendizes mais críticos e responsáveis por seu próprio processo de aprendizagem.

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5 estratégias para realizar uma avaliação criativa para além de notas e conceitos

Uma avaliação criativa, que ultrapasse as tradicionais notas e conceitos, deve priorizar práticas que enfatizem o processo de aprendizagem e a expressão pessoal dos alunos. Neste sentido, utilizar portfólios é uma boa alternativa. Alunos podem reunir seus trabalhos, reflexões e progressos ao longo do tempo, permitindo uma visão mais abrangente de seu desenvolvimento. Além disso, o uso de rubricas descritivas oferece critérios claros e detalhados para a avaliação, facilitando a comunicação das expectativas e promovendo um feedback construtivo. Confira estratégias selecionadas pelo Porvir para uma avaliação mais criativa.

Conheça as estratégias

Dicas de ferramentas para criar um portfólio digital

Para criar portfólios digitais eficazes, você pode recorrer a ferramentas digitais que possibilitem aos alunos registrar e refletir sobre seu aprendizado de maneira criativa e acessível. Ferramentas como o Google Apresentações, Flipgrid e Seesaw permitem que os estudantes compartilhem seus trabalhos, criem conteúdos multimídia e acompanhem seu progresso. Não se esqueça: a escolha da ferramenta deve considerar a privacidade, acessibilidade e os objetivos pedagógicos da turma. Além disso, é fundamental que o professor oriente os alunos sobre o uso dessas ferramentas, promovendo a autorregulação e o aprendizado contínuo. Essas práticas contribuem para uma avaliação mais dinâmica e envolvente, permitindo que os alunos se tornem mais autônomos em seu processo de aprendizagem.

Confira quais são as ferramentas

Fonte: Portal Porvir - Ruam Oliveira

 

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